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Um beijo pro meu pai, pra minha mãe e outro pra você


Se você foi criança nos anos 80 e 90, já deve ter assistido a essa cena do programa da Xuxa zilhões de vezes e deve ter ensaiado o seu agradecimento outras tantas vezes, pode confessar.

Lendo uma dedicatória em um livro, me deparei com essa necessidade que temos de agradecer. Mentira! A necessidade que temos, já generalizando, é a de sermos famosos ou pelo menos de termos aqueles quinze segundos de fama. Quem nunca sonhou com isso?

Hoje muita gente quer ser um palestrante, participar dos TEDS, SUMMITS e maiores eventos do mundo, colocar a foto de capa do LinkedIn com um microfone, e aproveitar toda essa exposição para ser reconhecido no mercado.


O fato é que nem todo mundo precisa dessa fama para ser feliz, mas deve ser difícil aceitar que você prefere ficar nos bastidores e não sob os holofotes, não é? Mais difícil do que aceitar é sustentar essa posição para os outros.


A sensação é a de que, se você não aparecer em um palco, as pessoas não respeitarão o seu trabalho. Mas, nesse caso, quem não está respeitando o que você faz e o que você é, não são os outros, mas sim, você mesmo.

Tentando seguir uma fórmula pronta, você, talvez, esteja trilhando um caminho que não é seu para chegar a um objetivo que também não é seu. Se esse for o caso, você corre o risco de chegar lá e perceber que aquele sentimento de vitória não faz você feliz como o esperado.

Confesso que sou uma dessas pessoas que foi mordida pelo bichinho do microfone ou, pelo menos, pela ideia de palestrar e ensinar futuramente. Ainda não fiz aquele curso de dicção e oratória, que está na minha lista desde os 16 anos, mas tenho muita vontade de participar desse mundo.


Acho lindo quem doa seu tempo e seu conhecimento para ensinar aos outros o que aprendeu e o que sabe fazer. E não é só o tempo e o conhecimento que essas pessoas entregam. É o medo de se expor, de não saber alguma coisa, de não agradar a todos, de estar ensinando mesmo não sabendo tudo daquela área, enfim, cada um sabe o desafio que é ensinar ou trocar ideias e conhecimento.

Mas podemos ensinar e trocar conhecimentos não somente com o microfone em mãos, palestrando ou participando de mega eventos. Podemos fazer essa troca com nossos grupos de amigos, família, nossos grupos do Whatsapp, sem esperar as condições ideais que farão de você um palestrante renomado.

Então, comece compartilhando as dicas valiosas que você aprendeu naquele curso que você acabou de fazer. É muito provável que, em troca (não que precise haver uma troca), você receberá dicas das pessoas que também vão querer participar dessa rede de conhecimento.


Vamos aprender e ensinar juntos?

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