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Status atualizado: escrevendo um livro


É com muita alegria que, depois de muito falar sobre o sonho de escrever um livro sem conseguir começá-lo, hoje escrevo sobre algumas sensações e descobertas de estar escrevendo um livro. Desculpa, mas o gerúndio foi necessário porque finalmente ESTOU ESCREVENDO UM LIVRO!


Enquanto escrevo o meu primeiro livro, me pego descobrindo um mundo novo e cheio de detalhes que me fascinam, inspiram e viciam. Vou compartilhá-los com você porque não consigo guardar tudo isso só pra mim:


1.A disciplina - Mesmo sendo virginiana praticante, nunca pensei que a disciplina fosse tão necessária e absoluta para escrever um livro. Vejo ela como um maestro organizando toda a criatividade, a paixão pela escrita e o conteúdo em uma sintonia afinada e pronta para o espetáculo.


No meu caso, só consegui começar a escrever o livro quando deixei ela comandar os outros elementos envolvidos. Durante uma hora por dia, só faço isso, escrevo o livro. Não importa a agenda do dia, a prioridade absoluta é o meu livro.


2. A busca pela palavra perfeita - Que processo lindo esse! Procurar a palavra ideal, não somente a que serve, para compor uma frase, um parágrafo, uma página e o livro inteiro. Buscar significados, sinônimos e até rimas de vez em quando.


É como garimpar uma joia, ir além do necessário, sabe? Essa vontade já aparecia quando eu escrevia os artigos e textos, mas, ao escrever o meu livro, ela se multiplicou sem que eu tivesse qualquer controle sobre o processo.


3. A descoberta - Uma coisa que me dei conta é a de que o livro já estava escrito aqui dentro. O conteúdo está vindo como se eu tivesse, finalmente, aberto a porta para ele passar. Às vezes, até parece que estou plagiando a mim mesma, é bizarro! Confesso que eu não esperava que fosse tão fácil, afinal, coloquei tantos entraves antes de começar a escrever que agora parece tudo muito estranho.


4. A liberdade - Quando eu fiz meu trabalho final na faculdade (ou TCC), me senti amarrada tendo que citar teorias e autores toda a vez que eu ia falar sobre alguma coisa. E, agora, escrevendo o livro, me senti livre para expor as minhas ideias e sentimentos, sem ter que justificar e validar, a todo momento, com o que outros autores já falaram. É claro que vou citar algumas teorias e autores, mas sem aquela obrigação sistemática.


5. A oportunidade - O que mais está me fascinando nessa experiência é a oportunidade de deixar o meu legado registrado pra sempre. Não tenho a pretensão de vender e faturar com o livro, apenas de publicá-lo e eternizar um pouco de mim.


É, agora não tem mais volta. O bichinho da escrita me picou e transformou o meu mundo.


E você, já viveu alguma sensação parecida? Qual é o seu status hoje?

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