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O que eu aprendi sobre Networking


Confesso que, por muito tempo, essa palavrinha foi um tabu pra mim. Sempre tive uma certa dificuldade em praticá-la e sempre associei essa capacidade a pessoas que queriam aparecer e se autopromover. Puro preconceito, eu sei, e foi justamente ele que dificultou que o Networking pudesse ser vivido por mim com mais naturalidade.


Sempre vivi a famosa rotina trabalho-casa, casa-trabalho, sem ao menos conhecer meus vizinhos. O que me confortava era ver que isso não acontecia só comigo. Aí casei e me mudei para o outro lado da cidade. Além do estado civil, a novidade incluía a minha vida como um todo, que agora contava com um outro “ser humaninho”, o meu filho.


E o que isso tem a ver com Networking, você deve estar se perguntando

Tudo! No condomínio que fomos morar, quando meu filho deixou de ser bebê, comecei a descer com ele pra brincar e encontrar os amiguinhos dele. Pensei que seria o mais saudável a fazer por ele.


O que eu concluí descendo para brincar com meu filho?


Esse foi o primeiro título que pensei pra esse artigo e, respondendo à pergunta, o que eu aprendi foi que eu precisava descer mais do que o meu filho. Que eu queria encontrar as pessoas, conversar com elas, trocar ideias e experiências, enfim, queria e precisava interagir, mesmo que não fosse profissionalmente falando.


É aí que nos enganamos a respeito do Networking, na minha opinião. Ele não é só profissional. É pessoal, é fazer amizades, é ajudar as pessoas de alguma forma, é ser necessário na vida delas, fazer a diferença, sabe?


Aí, quando essas pessoas precisarem dos seus serviços, naturalmente, você será a primeira opção delas. É assim que vejo o Networking hoje, como um processo natural na vida, dentro da nossa necessidade de interagir, ajudar e ser ajudado, de fazer amizades, de ter com quem contar.


Networking não precisa ser uma obrigação, nem um dom natural. Mas pode fazer parte da sua vida de uma forma positiva.


E aí, vamos praticar?

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