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O que aprendi buscando todo o autoconhecimento do mundo em 1 ano


Há uns 2 anos, fui em busca do tão falado autoconhecimento. Movida por um desejo apressado de realizar meu sonho de trabalhar com o que eu amo, me atirei em todas as formas de autoconhecimento que me indicavam e que eu julguei eficazes.


Fiz coaching, cursos dos mais variados, treinamento de desenvolvimento e liderança (PNL), psicanálise, constelação familiar e individual. Tudo isso e muito mais em 1 ano!


Pode perguntar: “E por que a pressa, Cinthia?”


Simplesmente, porque pra mim era tudo ou nada, ou a minha vida profissional tomava um rumo definitivo, ou não tomava mais.


E o que aconteceu depois dessa overdose de autoconhecimento?

Muitas coisas deram certo e estão dando, mas não no tempo que eu planejei. Como você deve saber, os “resultados” do autoconhecimento não acontecem da noite para o dia. É necessário um tempo para absorver tantas informações, para juntarmos as peças e transformarmos tudo isso em aprendizado. E ainda assim ninguém garante que a gente consiga transformar esse aprendizado todo em ação.


Pois é. E aconteceu mais uma coisa interessante. Eu sempre acreditei em muitas coisas na vida, em todas as novidades terapêuticas que surgiam, até em várias linhas religiosas. Mas a partir dessa avalanche de coisas que fiz em busca do autoconhecimento, virei ateia de tudo! Desacreditei da maior parte das coisas que eu fiz e me “fechei para balanço” por um bom tempo.


Era previsível essa atitude, mas não critico nenhuma das estratégias que busquei, apenas fui muito apressada e com expectativas acima dos poderes que essas soluções poderiam oferecer.

Aprendi que não adianta ter pressa quando o assunto é autoconhecimento, mas isso não significa que eu não deva acreditar em nada e ficar inerte. Somente o meu crescimento como ser humano pode me levar ao rumo certo e disso eu não posso duvidar ou desistir.

O pé no freio foi necessário, mas, aos poucos, estou me abrindo para tudo o que possa me ajudar a chegar aos meus objetivos. A pressa continua por aqui, como teimosa que é, mas o jeito é usá-la a meu favor, não para pular etapas, mas para continuar no caminho.


Ah sim, e um dos maiores desafios é tirar a palavra “definitivo” do meu vocabulário. Um dia, ainda consigo!


Vamos em frente!

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