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Você topa o desafio de fazer mais trabalhos de conclusão durante a vida?


O que você vai ler aqui é uma breve reflexão sobre a importância de irmos a fundo nos estudos para a nossa carreira, fazendo uma analogia ao trabalho de conclusão da faculdade. Mas antes de me chamar de nerd, leia tudo, combinado?

Se você já se formou em um curso superior de alguma universidade, provavelmente nunca tenha estudado tanto como na época da entrega do trabalho de conclusão (ou trabalho final, ou monografia, ou TCC, ou tantos outros termos que usamos pra definir essa tarefa).

Acertei?

Pois é, eu também. Mas fiquei me questionando:

Por que não fazemos mais trabalhos de conclusão nas nossas carreiras?

Por que não nos aprofundamos mais nos estudos? Em algum tema específico que pode nos ajudar a ir mais longe?

Talvez seja porque lembramos do nosso trabalho final da faculdade como uma obrigação maçante, com aquela banca assustadora e todo o medo envolvido. Existe, infelizmente, uma carga de terror ligada a esse trabalho.

Na minha opinião, essa etapa das nossas vidas deveria ter uma simbologia diferente, mais leve, talvez. O trabalho de conclusão nada mais é do que uma baita oportunidade de mostrarmos o nosso potencial como pesquisadores, escritores e futuros profissionais, capazes de escolher um tema e sintetizar o conhecimento adquirido. No meu caso, as mais de 200 páginas provaram que não consegui sintetizar muito. :)

Eu, particularmente, gostei muito dessa experiência. Na época, escolhi como orientador um dos professores mais exigentes do curso e da faculdade. Muitos me chamaram de louca por isso.

Mas não me arrependi de ter escolhido ele e nem de ter estudado como nunca antes na vida. Pesquisei muito e dediquei 1 manhã por semana só pra fazer isso. E foi só. Não usei meus finais de semana, nem fiquei sem dormir fazendo o trabalho. Acredito que fugi desse estresse, tão comum nos trabalhos finais, porque consegui focar e me organizar pra que ele não fosse um pesadelo na minha vida.

Concluí que deve ser por isso que a maior parte das pessoas não gosta nem de lembrar dessa época. Muitos deixam pra última hora, outros fazem aos poucos e perdem a linha de raciocínio a cada vez que retomam o trabalho, sem falar nos que terceirizam a tarefa.

Você imagina se conseguíssemos algumas horas, nem que seja uma hora por semana, para nos aprofundarmos nas nossas áreas de atuação? Visualizaram o salto que daríamos nas nossas carreiras?

Lembrei dos cursos que muitas vezes faço, presencialmente ou online, e depois nunca mais acesso o conteúdo dele. Quanta coisa pode ter lá que eu poderia usar no meu trabalho?

Por que não aproveitamos os conteúdos dos nossos colegas, que muitas vezes, compartilham gratuitamente conosco, mas nos “esquecemos” de participar das aulas?

Por que não compartilhamos conteúdos de cursos e palestras em grupos de estudos com amigos ou colegas? Eles poderiam agregar tanto ao que já aprendemos, não é?

Só que não fazemos quase nada disso. Porque, simplesmente, não temos o hábito de estudar, generalizando, é claro.

Porque tempo nós temos, essa desculpa não vale, viu?

A verdade é que existe uma mina de ouro nas nossas mãos, só não temos vontade suficiente de acessá-la.

Então, lanço um desafio pra você, que está lendo esse texto, e pra mim também: escolha um tema e estude ele a fundo!

Determine um tempo (não muito longo), por exemplo, 6 meses, e leia livros, artigos, assista a vídeos, vá a palestras e treinamentos e junte todo o material em uma única pasta.

Mas não esqueça ela no meio de outras tantas pastas.

Vá mais longe e transforme todo esse estudo em um material seu. Crie um método SEU, teorias e conceitos SEUS, na primeira pessoa mesmo. No trabalho de conclusão, você não podia usar a primeira pessoa, mas agora você pode e deve!

Sabe o mínimo que pode acontecer?

É você virar um especialista!

E o máximo que pode acontecer?

Deixo para você imaginar. Mas desconfio que não caberia aqui.

Então me diga, você topa o desafio?

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